
Guia para os Pais: Término de Namoro
Por que doi tanto na adolescência?
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O fim de um namoro pode parecer o "fim do mundo" para um adolescente.
O primeiro amor envolve emoções intensas, identidade e planos.
A perda é sentida como significativa, podendo gerar rejeição, tristeza, raiva e desesperança.
É crucial validar essa dor, mesmo que pareça um "amor passageiro" para você.
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O Papel dos pais: Apoio Incondicional
O objetivo é oferecer um porto seguro enquanto ele(a) processa a dor.
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Esteja Disponível para Ouvir (Sem Forçar): Mostre que está ali para conversar, sem julgamentos. Valide os sentimentos ("Imagino como está difícil". Evite conselhos não pedidos ou falar mal do(a) ex.
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Valide a Dor: Permita que chore, sinta raiva (de forma saudável) ou fique quieto(a).
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Ofereça Conforto: Pequenos gestos importam: um abraço, comida favorita, um filme juntos, ou só sua presença silenciosa.
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Incentive o Autocuidado e a Rotina: Ajude a manter o básico (higiene, sono, alimentação) e retomar atividades gradualmente (escola, amigos, hobbies).
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Ajude na Perspectiva (Com Cuidado e no Tempo Certo): Quando a dor aguda passar, lembre-o(a) de suas qualidades, do apoio que tem, e que a dor diminuirá.
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Sinais de Alerta
A tristeza é normal, mas fique atento se ela for muito intensa ou duradoura, ou se surgirem:
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Mudanças drásticas e persistentes de humor (tristeza profunda, apatia, irritabilidade extrema).
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Isolamento social prolongado.
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Queda acentuada no desempenho escolar.
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Alterações significativas no sono ou apetite.
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Perda total de interesse em atividades que gostava.
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Falas sobre desesperança ou ideias suicidas.
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Quando buscar ajuda Profissional?
Não hesite em procurar um psicólogo especializado em adolescentes se:
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O sofrimento parecer excessivo, não diminuir com o tempo ou impactar muito a rotina.
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Você notar dois mais mais sinais de alerta acima.
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O término envolveu situações complexas (abuso, manipulação, etc.).
Paciente J.P.S.
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Tinha 17 anos
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Primeiro namoro intenso, após término ficou em depressão profunda
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Isolou-se no quarto, recusava comida, chorava muito, dizia "nunca mais serei feliz"
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Fez tratamento por 3 meses
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Hoje: Retomou atividades, voltou a sair com amigos, aprendeu a lidar com a dor e saiu mais forte